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terça-feira, 5 de julho de 2011

Análise - Alice: Madness Returns - Xbox 360




CONFIRA ABAIXO MAIS ESSA ANÁLISE DE ALICE MADNESS RETURNS PARA O XBOX 360!





American McGee tem uma mente doente. Ou seria nossa querida Alice? Nas mãos do game designer, o romance de Charles Lutwidge Dodgson (aka Lewis Carroll), ganhou uma versão alternativa e corrompida, sob a alcunha American McGee's Alice. Esse jogo contava a história de uma Alice mais velha e traumatizada, após a catastrófica morte de seus pais no incêndio de sua casa. A personagem, vivendo em um asilo onde recebia ajuda psiquiátrica, viveu uma aventura em um País das Maravilhas caótico e sangrento, em uma busca desesperada por sua sanidade.

Essa pérola foi lançada para PC em 2000, exclusivamente, já que a versão planejada para PlayStation 2 foi cancelada. Fã de carteirinha da obra, McGee fechou uma nova parceria com a EA para mais uma deturpada homenagem à Alice, que continua atormentada pelos fantasmas do passado. Em termos de história, o autor mais uma vez nos mostra que é capaz de entreter o público com um roteiro bem contado e encaixado, personagens lunáticos e uma narrativa parte sem sentido, como no original. Pena que em vários pontos, Madness Returns se esqueça de que não é um livro, e sim um jogo, e esquece que o principal objetivo de um jogo de ação é manter o jogador sempre atraído, principalmente se trouxer uma gameplay original. MR até tenta, mas os problemas de câmera constantes e alguns glitches de cenário degradam um pouco a experiência.

Alice: Madness Returns
 é uma sequência direta do jogo de 2000, onde Alice, já quase adulta, vive em um orfanato em Londres onde recebe tratamento do Dr. Angus Bumby, psiquiatra. Ele trata o garota com hipnose, tentando fazer com Alice se esqueça das coisas ruins que lhe ocorreram, incluindo a morte trágica dos pais. Mas o trauma continua atormentando-a, e como consequência, sua imaginação cria um País das Maravilhas ainda mais caótico e correndo grande na forma de um trem infernal que irá destruir tudo. A busca por sanidade de Alice recomeça.


Uma coisa que Alice: Madness Returns tem de muito bom, que é sua história. O roteiro, co-escrito por McGee, mostra os clássicos personagens modificados devido à insanidade da protagonista. A Lebre de Março e o Arganaz (Dormundongo) se tornaram vilões, sendo eles responsáveis pela criação do trem infernal, que representa o pesadelo atual de Alice. Eles também tiveram seus corpos alterados, assim como o Chapeleiro Maluco, todos dotados agora de membros mecânicos, uma clara referência à Revolução Industrial durante a Era Vitoriana (1837-1901). De certa forma, o próprio jogo ensina um pouco de história, ainda mais porque em vários momentos, os jogadores têm a chance de conhecer levemente a Londres daquela época.

O jogo se passa nos dois mundos distintos: o real, onde Alice interage com novos personagens – como Nanny (sua babá quando criança que agora virou uma prostituta), Witless (a enfermeira que tomou conta de Alice após o incêndio) e o próprio Dr.  Bumby – e o corrompido País das Maravilhas. Aqui, velhos conhecidos de ambos os livros retornam como o sempre sombrio Gato de Cheshire, o raramente são Chapeleiro, e até a Duquesa, estes dois últimos chefões no primeiro jogo.

A Londres Vitoriana é bem curta, e Alice apenas anda e conversa com alguns personagens – a maioria das passagens está fechada para obras. Essas partes ocorrem entre os capítulos principais, onde o jogador viaja pelo País das Maravilhas. A ideia de McGee e de um estúdio chinês, a Spicy Horse, foi de produzir um universo bastante doentio na mente da personagem. Durante as cut-scenes, vemos muita destruição, sangue, e coisas do tipo, mas o jogo em si é um pouco menos grotesco. 

A primeira fase é colorida e mostra uma simpática floresta verdejante, mas ainda no primeiro capítulo o jogador verá uma variação extrema, indo do deserto ao industrial quando menos se espera. O grande porém desses cenários é que existem muitos pontos vazios, onde quase nada ocorre. Essas etapas são usadas para os elementos de plataforma, mas teria ficado mais interessante se as áreas fossem menos vazias.


Alice conta com um arsenal e tanto para essa sequência incluindo sua Espada Vorpal, que é sua arma padrão. Ela pode ser melhorada com os dentes que são coletados pelo cenário. O mesmo vale para o Pepper Grinder (moedor de pimenta), que funciona como sua metralhadora. Há também outros itens como a Teapot Bomb, que pode ser usado em combate ou para encontrar passagens secretas, destruindo paredes. Alice também tem uma esquiva alucinante, se transformando em várias borboletas e se tornando inatingível por um segundo. 

Ela também usa uma sombrinha para se defender de certos ataques e rebater projéteis, e um Hobby Horse, um pesada maça que causa mais dano. No jogo, todos esses elementos funcionam relativamente bem. A mira automática ajuda bastante nessas horas – embora o jogador possa trocar de alvo manualmente. E quando Alice está na pindaíba, o modo Histeria é disparado. Nessa forma, o jogo fica apenas em preto e branco, e Alice, branca com suas lágrimas de sangue, se torna momentaneamente invencível. Apesar do combate ser frenético algumas vezes, achamos ele poderia ter sido um pouco melhorado. Talvez permitir que ela golpeasse enquanto pula já seria algo positivo, e abriria uma legião de opções. Como grande parte do jogo, é um ponto que poderia e deveria ter sido melhor explorado.

Enquanto Alice não está atacando seres esquisitos, e sim virando válvulas e pulando plataformas, o jogador pode explorar os cenários em busca de uma penca de colecionáveis. Sons indicam a presença de narizes de porcos (quest paralela da Duquesa) que por sua vez revelam passagens e plataformas escondidas, geralmente dando acesso a colecionáveis como garrafas e memórias.

Esses fragmentos de memória são frases ditas por personagens que fizeram ou fazem parte da vida de Alice como sua mãe, seu pai, sua irmã mais velha, entre outros. Nessa versão, Alice pode ficar pequena sempre que quiser, e nessa forma ela passa por buracos às vezes ocultos, e também recebe dicas do que fazer em seguida no jogo.

Apesar da grande narrativa, Alice: Madness Returns peca mesmo é na execução de suas ideias. A história demora muito tempo para evoluir enquanto o jogador muitas vezes perde seu tempo com uma gameplay chata a repetitiva, que não acrescenta nada ao jogo. A ânsia por saber mais sobre a mente de Alice se esvai enquanto a demorada espera pelas novidades não termina. Isso foi lamentável, porque enquanto tivemos acesso à trama, enquanto os eventos se desenrolaram, ficamos satisfeitos, mas os problemas descritos acima acabaram nos tirando da imersão.


E se já não bastassem esses deslizes, Alice: Madness Returns ainda sofre com algumas inconsistências em certos cenários, sombras estranhas, texturas piscando, e falhas que, às vezes, prendem a personagem no chão – isso ocorre bastante quando estamos controlando Alice pequena e ela fica grande perto de algum desnível. E ainda fomos amaldiçoados por um gato branco que, em vez de sair correndo, saiu deslizando pelo cenário.

Alice: Madness Returns tem seus altos e baixos, prós e contras, como muitos jogos por aí. O jogo tinha tudo para ser a mais perfeita experiência de American McGee, com sua narrativa inteligente baseada no velho conto de Lewis Carroll. Mas o design às vezes fraco dos cenários, as longas sessões em que nada ocorre na trama e os momentos infrutíferos de plataforma acabam eliminando grande parte de toda a imersão, e muitas vezes tornam a experiência até mesmo enfadonha. Curtimos muito o visual de Alice, todas as suas roupas diferentes, a dublagem excepcional, os vários destrancáveis, e até mesmo o sistema de combate – esses elementos já fazer valer uma conferida no jogo, principalmente para quem curtiu o primeiro, de 2000. Tudo depende se sua paciência aguentar ou não os problemas do jogo.

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A FAVOR:
- Narrativa inteligente baseada no velho conto de Lewis Carroll;
- Dublagem excepcional de todos os personagens;
- O novo design de Alice está muito bom;
- Excelente história mostra uma Alice mais insana do que nunca.

CONTRA:
- Desenho dos cenários deixa a desejar em vários pontos;
- Longas sessões em que nada ocorre na trama;
- Momentos infrutíferos de plataforma;
- Algumas falhas técnicas.

VEREDITO:
Alice: Madness Returns tem seus altos e baixos, prós e contras, como muitos jogos por aí. O jogo tinha tudo para ser a mais perfeito experiência de American McGee, com sua narrativa inteligente baseada no velho conto de Lewis Carroll. Mas o design às vezes fraco dos cenários, as longas sessões em que nada ocorre na trama e os momentos infrutíferos de plataforma acabam eliminando grande parte de toda a imersão, e muitas vezes tornam a experiência até mesmo enfadonha. Curtimos muito o visual de Alice, todas as suas roupas diferentes, a dublagem excepcional, os vários destrancáveis, e até mesmo o sistema de combate – esses elementos já fazer valer uma conferida no jogo, principalmente para quem curtiu o primeiro, de 2000. Tudo depende se sua paciência aguentar ou não os problemas do jogo.

Veja abaixo um vídeo com um resumo de Alice Madness Returns do nosso amigo do Santa Games!






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